Custos de produção: Como reduzir e ainda ter uma indústria mais rápida e flexível?
Como reduzir custos de produção e tornar a sua indústria mais ágil?
Custos de produção: Segundo um estudo mundial a 250 indústrias e durante 10 anos, a grande parte das empresas estudadas sempre que tentaram aumentar a sua capacidade de resposta ao mercado, acabaram por perder o controlo sobre os custos.
No entanto, nesse mesmo estudo, e ao contrário da tendência, um reduzido conjunto de indústrias conseguiu superar-se e reduzir custos ao mesmo tempo que aceleraram a sua capacidade de resposta.
O que fizeram de diferente? É precisamente sobre isso que vamos falar neste podcast. Por isso fique por aí e conheça quais as características comuns destas indústrias de exceção.
Pondere também:
Como podem as indústrias ser mais rápidas, mais flexíveis e ter menos custos? – Podcast 20, temporada 2 – Oiça aqui
Para sua comodidade, leia a transcrição do episódio por tópicos:
Custos de Produção: O que fazem de diferente as indústrias de exceção?
Segundo um estudo mundial da consultora Accenture, com quase 250 fabricantes e durante um período de 10 anos, 78% das indústrias observadas, ao melhorarem a sua capacidade de resposta às necessidades do mercado acabaram por perder o controlo sobre os custos.
Ou porque o custo de conseguir o cliente foi excessivo ou porque:
- acabaram por ter de investir em mais mão de obra,
- por comprar matéria-prima com prazos apertados perdendo a sua capacidade de negociação,
- ou por, no chão de fábrica, ver os custos de produção a disparar face às exigências do cliente.
Ou seja parece haver uma tendência comum à maior parte das indústrias: sempre que há uma tentativa de maior adaptação ao mercado acabam por incorrer em custos superiores aos que conseguem ou devem suportar.
No entanto, neste mesmo estudo sobre custos de produção, há um outro conjunto de indústrias que se destacou e estes sim conseguiram aumentar a sua capacidade de resposta ao mercado ao mesmo tempo que reduziram os custos.
Mas o que fizeram de diferente? Que segredos têm estas indústrias que as outras não têm?
Foram encontradas três características comuns a todos e que passamos agora a partilhar:
Mais produtos, mas menos peças = redução nos custos de produção
Todas estas empresas perceberam que precisavam de se adaptar à necessidade de maior personalização do cliente. Assim, começaram por desenvolver um maior número de variantes de produto acabado por cada linha de montagem, o que segundo os responsáveis de produção destas indústrias de excepção, se tornou um dos seus maiores fatores de sucesso.
Mas acha que com isto os custos subiram?
Pois é aqui que está o segredo: todas estas indústrias envolveram menos componentes em cada um dos SKU (stock keeping Unit) ou caso não esteja familiarizado com esta sigla, número de referência único que é atribuído a um produto.
Para demonstrar isto, a nova Arquitetura global da Toyota, apreciadores de veículos saberão do que se trata, é um bom exemplo disso.
Esta abordagem, presente na Toyota desde 2015 até à data de hoje, além de trazer mais opções e benefícios aos clientes (os veículos são mais personalizados e têm arquitetura mais leve o que beneficia a eficiência no consumo de combustível e um aumento de potência) reduziu substancialmente os custos de produção da marca pois a mesma é feita com menos componentes e com muito pouca variação da plataforma base de cada veículo.
Na verdade, ao longo destes últimos anos a Toyota está a passar de 100 variantes de plataformas para um reduzido número de plataformas (fala-se de 5 a 10), sendo depois cada uma destas plataformas partilhadas por muitos modelos onde 70-80% são peças standard e o restante é então personalizado, dando lugar a veículos exclusivos e diferenciados ao nível do design.
Consegue imaginar a redução de custos que a Toyota alcançou com esta abordagem mais simplificada e mais personalizada?
Vamos agora à segunda característica comum a estas indústrias de sucesso:
Otimização da mão de obra através de conhecimento cruzado
Nestas indústrias verificou-se também que os operacionais de chão de fábrica tornaram-se multi-qualificados e como isso ajuda a reduzir custos industriais.
Isto permitiu uma estrondosa flexibilidade, pois ao permitir que os operadores tivessem um maior nível de conhecimento sobre diferentes tarefas, os tempos de transição reduziram substancialmente.
Da mesma forma, como cada operador se torna responsável por uma gama mais ampla de tarefas, o seu feedback para equipas de design e desenvolvimento, tornou-se mais autêntico e qualificado.
Por outro lado, as indústrias beneficiaram também de operadores mais treinados para dar resposta imediata a situações que possam ocorrer no chão de fábrica.
Já viu os benefícios de dar mais flexibilidade laboral aos seus colaboradores e assim ter uma redução de custos industriais?
Recomendação :💡Sobre gestão de pessoas pondere assistir a este episódio do podcast ARTSOFT: Custos Ocultos da Perfeição 🔊
Por fim e última característica a destacar:
A transição para a transformação digital
Não é novidade que a tecnologia tem o poder de acelerar as indústrias, pelo que esta característica foi apontada como crucial para melhorar a capacidade de resposta deste setor e reduzir os custos de produção.
Desde a utilização de software de prototipagem e tecnologia de impressão 3D até soluções de gestão de produção, é no planeamento e prototipagem que as indústrias têm a possibilidade de mais tarde executar melhor e mais rápido.
Para ter uma ideia, e ainda voltando ao tema da indústria automóvel:
Sabia que a prototipagem rápida e impressão 3D pode chegar a reduzir o tempo de desenvolvimento de um componente crítico de 20 semanas para apenas duas semanas, com uma economia de custos acima dos 90%?
Já imaginou o benefício?
Já no que toca à utilização de um software de apoio à produção, desde o seu planeamento até à sua execução, damos o exemplo da solução de MRP ARTSOFT e do quão importante é a presença deste sistema para uma visão completa do ciclo produtivo.
Uma solução de MRP corretamente implementada permite ter uma gestão de stocks mais eficiente e com isso ajudar a sua indústria a tornar-se mais rápida e ágil e assim reduzir os custos de produção.
No caso do software MRP da ARTSOFT, além de ficar com uma visão completa do ciclo produtivo, esta permite adaptar-se a diversas áreas produtivas e permite reunir as necessidades de registos para rastreabilidade e estatística com um registo atualizado de stocks.
Opções como planeamento de necessidades com base em previsões de venda, previsão de necessidade de produção de produtos intermédios para incorporação em produções futuras permitem otimizar a gestão de stocks não só de matérias-primas e subsidiárias como de produtos intermédios.
A possibilidade de conjugar interfaces simplificadas no chão de fábrica com o BackOffice de produção em tempo real pode ser uma mais-valia: por exemplo os registos de produção estarem imediatamente disponíveis para a expedição ou novos planeamentos, ou o planeamento de recursos estarem imediatamente a ser visíveis em chão de fábrica.
No entanto o conceito de gestão de stocks pode variar de empresa para empresa e até de área de atividade da empresa.
Há empresas que estão interessadas num planeamento de necessidades com base em previsões de venda, outras na otimização dos recursos produtivos aproveitando as matérias-primas disponíveis para produzir produtos intermédios e assim reduzir tempos de produção na satisfação de encomendas futuras.
Outras, devido à diversidade de produtos, podem não estar focadas numa produção contínua, mas sim na rastreabilidade e no controlo de custos associados a cada produção única – por exemplo na produção de protótipos.
Independentemente das necessidades, qualquer solução deve evitar a redundância de registos e dispersão desses mesmos registos e a solução MRP ARTSOFT é um bom exemplo disso.
Quanto tempo se perde a fazer registos manuais em duplicado para poder ter análises estatísticas ou de controlo de qualidade?
Como não há duas empresas iguais, a escolha de um software que permita adaptar-se a várias soluções é importante. No entanto esta não deve ser a única preocupação.
Uma questão comum a empresas que estão a reavaliar as soluções de produção atuais é: Que indicadores de redução de custos estão a utilizar? Qual o grau de adaptação do software a fatores externos à produção, como por exemplo alterações legais que obrigam à necessidade de atualizações frequentes? Qual o impacto nos processos existentes? Quais os custos de atualização? Implicam um reinvestimento completo de novo?
Por vezes baixos custos imediatos revelam-se elevados mais tarde, pelo que o primeiro passo a dar é ter um bom alinhamento de requisitos necessários e partilhá-los com a software house.
No caso da ARTSOFT estamos disponíveis para apoiar a sua indústria a reduzir custos de produção desde o primeiro momento. Quanto melhor identificarmos os processos e necessidades mais o Software de Gestão de Produção estará preparado para se adaptar à sua empresa e assim tornar a sua produção mais eficiente.
Mindset do episódio
Como vê, a tecnologia tem hoje um poder imenso sobre todos os processos, incluindo a redução de custos na indústria.
A possibilidade de concentrar tudo o que acontece na sua fábrica num só software vai permitir um total controlo sobre todas as fases de produção.
E no caso da solução MRP da ARTSOFT tem ainda o benefício de esta estar integrada num software de gestão completo, conhecido como ERP.
Desta forma vai poder acompanhar não só a parte produtiva, como também todas as encomendas, compras, stocks, inventários até à etiquetagem, expedição e venda, e ainda gerir horários, escalas e equipas de produção e no fim, integrar diretamente na contabilidade, e isto tudo num só software (veja aqui a infografia completa da solução de MRP ARTSOFT aqui).
Portanto se quer saber mais sobre esta solução e que ideias de redução de custos na indústria podemos entregar, fale com os nossos especialistas e assista a uma demonstração personalizada à sua empresa.
Estamos à sua espera para o ajudar a tornar a sua indústria mais rápida, flexível e com menos custos de produção.
Afinal, também a sua empresa pode ser uma indústria de exceção e adotar as medidas das grandes referências internacionais!
Sugestão 💡: Pondere ler também este artigo: 10 estratégias para redução de custos nas empresas
Terminamos então mais um episódio do podcast ARTSOFT, onde damos agora lugar à nossa já habitual frase inspiradora.
E desta vez recuamos até 1925, para trazermos uma frase de um dos grandes nomes da indústria, Henry Ford, como não poderia deixar de ser, para nos relembrar que:
“Estamos sempre à procura de coisas que estão nas nuvens, quando devíamos olhar para as que estão aos nossos pés.” Henry Ford
Terminamos então por aqui, mais uma vez obrigada por estar desse lado!
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Como sempre voltamos na última segunda-feira do próximo mês, até lá bons negócios e continue a seguir-nos nas habituais redes sociais, o Facebook, o instagram e no linkedin, onde pode votar no tema do próximo episódio!

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